Design: Projeto de produto II

Você está em » Home :: Etapa 3: Criação

[Voltar]

[Avançar]

Etapa 3: Criação

Envolve a tradução das soluções e estratégias encontradas na natureza na Etapa 2 - Descoberta que podem ser aplicadas como soluções de design, utilizando-se, para isso, das competências profissionais de quem desenvolve.

Para tanto, sugere-se que as etapas abaixo do "Método para análise Biomimética" sejam desenvolvidas.

4. Interpretação objetiva da essência do modelo,
5. Criação exeperimental de novas formas
6. Elaboração da proposta definitiva de uma ideia

Ao término, serão criados esboços, modelos e protótipos.

Esboços, modelos e protótipos


Design Gráfico

A equipe de criação do estúdio ou agência de design desenvolve peças gráficas a partir de rafes, posteriormente, cria layouts para serem apresentados ao cliente. Após a aprovação do layout pelo cliente, procede-se a finalização do arquivo (arte final) de acordo com as especificações do serviço, tais como: sistema de impressão, suporte, formato do documento, sangra, margem de segurança, faca, resolução das imagens, sistema de cores, acabamento, dentre outras especificações do fornecedor gráfico.

  1. Esboços, rascunhos ou rafes
    Compreendem os desenhos iniciais da peça gráfica a ser criada. Não apresente ao cliente. Eles representam ideias vagas e anotações. Experimentam-se pequenas alterações de composição envolvendo escolhas do enquadramento espacial, disposição e escala dos elementos, etc.  Em outras palavras, é o conjunto de desenhos brutos em que busca-se explorar diferentes possibilidades compositivas antes da diagramação da arte no computador. Um esboço bem elaborado é capaz de materializar o conceito definido pela equipe de criação. Além disto, ele é criado para uso interno do pessoal da criação. Após, selecionam-se alternativas e procede-se a diagramação no computador.

    Abaixo, desenhos preliminares para um gimmick.


    Abaixo, desenhos preliminares para composição do quadro do artista Edward Hopper.


  2. Layout, boneco ou modelo (mockup)
    É a simulação da peça gráfica a ser impressa, envolvendo toda a estética do projeto final, devendo ser realizado com o máximo de detalhes que o produto deverá possuir. Ele é criado no computador e apresenta a estrutura física de um anúncio, jornal, revista, embalagem, etc. O layout engloba a disposição e configuração de elementos como texto, gráficos, imagens, etc, em um determinado espaço. No segmento editorial, que engloba a produção de livros, revistas e jornais, o termo adotado é boneco. No segmento de embalagem, o termo adotado é modelo (mockup). O layout é apresentado ao cliente para fins de aprovação para produção.

    Abaixo, layout de mala direta folheto publicitário. 



    Abaixo, mockup de embalagens em papelão. 



  3. Arte-final
    É a adequação técnica do layout para ser impresso por uma gráfica, com especificações sobre retículas, ganho de ponto, sistema de impressão, separações de cores, resolução de impressão e imagens, acabamento, etc. O designer cria a arte, mas para que ela possa ser impressa da maneira correta pela gráfica, é preciso fazer efetuar ajustes técnicos na mesma. Esses ajustes é que transformam o layout em arte-final, ou seja, um arquivo que está pronto para ser impresso pela gráfica com a segurança de que o resultado final terá a qualidade desejada. O arte-finalista é o profissional encarregado deste ajuste. Para tanto, precisa ter conhecimento técnico sobre as especificações que cada gráfica exige para a entrega da arte-final. Com o advento da informática, o arte-finalista passou a contar com recursos como o Photoshop, Illustrator, InDesign, dentre outros software de criação e manipulação de imagens. Dessa forma, o processo de arte-finalização se tornou mais fácil e rápido de ser feito. Logo, a arte-final é criada para uso externo da agência ou estúdio, destinando-se aos fornecedores gráficos. A partir dela pode-se obter as separações de cores na forma de fotolitos (filme transparente que serve como matriz intermediária para gravação na chapa de impressão). Na atualidade, os sistemas de impressão mais modernos adotam o processo de CTP (Computer To Plate) que elimina a criação do fotolito, permitindo a separação de cores diretamente do computador para a gravação na chapa de impressão.

Design de Produto

Modelos são construídos para testar um conceito, produto ou processo. Em geral, ele está associado à ideia de solução de uma necessidade, desejo ou problema que queremos resolver. Para tanto, é necessário validar aspectos ligados ao tamanho, medida, proporção, funcionalidade, cores, materiais, etc.

  1. Modelo volumétrico
    É uma representação em tamanho real ou em escala, completa ou parcial, estática ou dinâmica, de um sistema-produto serviço que visa analisar as dimensões e proporções do que está sendo projetado. Tais Modelos são representações tridimensionais de rascunhos e desenhos ainda em fase conceitual, onde não existem dimensões fechadas ou restrições de materiais e fabricação. O acabamento da superficie é ainda bruto, sem cores finais, não existem delimitações de peças muitas vezes, apenas o volume bruto.



  2. Modelo funcional
    É uma representação em tamanho real ou em escala, completa ou parcial, estática ou dinâmica, de um sistema-produto serviço que visa analisar o comportamento funcional do que está sendo projetado. O termo função é usado no sentido genérico de operação que pode ser realizada pelo sistema-produto serviço, seja através da interação dos usuários ou seja pela ocorrência de eventos internos ou externos ao mesmo.





  3. Modelo de apresentação
    É uma representação em tamanho real ou em escala, completa ou parcial, estática ou dinâmica, de um sistema-produto serviço que visa analisar formas e aparências do que está sendo projetado. Nestes Modelos, busca-se testar as cores, os materiais, os acabamento de superficie, a iconografia, dentre outros aspectos ligados a estética.



  4. Modelo final
    É uma representação que busca simular o produto final (materiais, acabamento, etc). Porém, ainda não foi realizado com os mesmos processos de fabricação finais, simplesmente porque o projeto ainda não prevê o detalhamento da produção. Portanto, nem todas as ferramentas e maquinário de produção estão preparados para a produção em escala, podendo ser realizada a construção de apenas poucas unidades, ao custo de muito recurso financeiro.

     

 

[Voltar]

[Avançar]