tem um sujeito Pedro Pindó, vizinho daqui mais seis léguas, homem de bem por tudo em tudo, ele e a mulher dele, sempre sidos bons de bem. Eles têm um filho duns dez anos, chamado Valtêi - nome moderno, é o que o povo daqui agora aprecêia, o senhor sabe. Pois essezinho, esse-zim, desde que algum entendimento alumiou nele, feito mostrou o que é: pedido madrasto, azedo queimador, gostoso de ruim de dentro do fundo das espécies de sua natureza. Em qual que judia, ao devagar, de todo bicho ou criaçãozinha pequena que pega; uma vez, encontrou uma crioula benta-bêbada dormindo, arranjou um caco de garrafa, lanhou em três pontos a popa da perna dela. O que esse menino babeja vendo, é sangrarem galinha ou esfaquear porco. -"Eu gosto de matar..." - uma ocasião ele pequenino me disse. Abriu em mim um susto; porque: passarinho que se debruça - o vôo já está pronto! Pois, senhor vigie: o pai, Pedro Pindó,
modo de corrigir isso, e a mãe, dão nele, de
miséria e mastro - botam o menino sem comer, amarram em árvores no terreiro, ele nú nuelo, mesmo em junho frio, lavram o corpinho dele na peia e