-"Riobaldo, tu comanda. Medeiro Vaz te sinalou com as derradeiras ordens..." Todos estavam lá, os brabos, me olhantes -tantas meninas-dos-olhos escuras repulavam: às duras -grão e grão -era como levando eu, de milhares, uma carga de: chumbo grosso ou chuvas-de-pedra. Aprovavam. Me queriam governando. Assim estremeci por interno, me gelei de não poder palavra. Eu não queria, não queria. Aquilo revi muito por cima de minhas capacidades. A desgraça de João Goanhá não ter vindo! Rentemente, que eu não desejava arreglórias, mão de mando. Enguli cuspes. Avante por fim, como que respondi às gagas, isto disse: -"Não posso... Não sirvo..."
-"Mano velho, Riobaldo, tu pode!"
Tive testa. Pensei um nome feio. O que achassem, achassem! -mas ninguém ia manusear meu ser, para brincadeiras...
-"Mano velho, Riobaldo: tu crê que não merece, mas nós sabemos a tua valia..." -Diadorim retornou. Assim instava, mão erguida. Onde é que os outros, roda-a-roda, denotavam assentimento. -"Tatarana! Tatarana!... - uns pronunciaram; sendo Tatarana um apelido meu, que eu tinha.
Temi. Terçava o grave. Assim, Diadorim dispunha do direito de fazer aquilo comigo. Eu, que sou eu, bati o pé:
-"Não posso, não quero! Digo definitivo! Sou de ser e executar, não me ajusto de produzir ordens.. ."
Tudo parava, por átimo. Todos esperando com suspensão.
-"A pois, então, eu tomo a chefia. O melhor não sou, , oxente, mas porfio no que quero e prezo, conforme vocês todos também. A regra de Medeiro Vaz tem de prosseguir, com tenção! Mas, se algum achar que não acha, o justo a gente isto decide a ponta d'armas..."
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