Mire veja o que a gente é:
Galopando junto com o Sesfrêdo, larguei aquele lugar do Burití das Três Fileiras. Pesares que me desenrolavam. E então eu decifrei meu arranque de ter querido vir com o Sesfrêdo. Que ele, se sabia, tinha deixado, fazia muitos anos, em terras do Jequitinhonha, uma moça que apaixonava, e que era a mocinha de cabelos louros. -"Sesfrêdo, me conta, me fala nesse acontecer..." -nem bem cem braças andadas eu já pedia a ele. Era como se eu tivesse de caçar emprestada uma sombra de um amor. -"E você não volta para lá. Sesfrêdo? Você aguenta o existir?" - perguntei. -"Guardo isso, para às vezes ter saudade. Berimbau! Saudade, só..." -e ele alargou as ventas, de tanto riso. Vi que a estória da moça era falsa. De inventar pouco se ganha. Regra do mundo é muito dividida. O Sesfrêdo comia muito. E sabia assoviar seguido, copiando o de muitos pássaros.
Ao viável, eu tinha de atravessar as tantas terras e municípios, jogamos uma viagem por este Norte, meia geral. Assim conheço as províncias do Estado, não há onde eu não tenha aparecido. A que viemos: por Extrema de Santa Maria - Barreiro Claro -Cabeça de Negro -
UniRitter - Centro Universitário
Ritter dos Reis
Rua Orfanatrófio, 555 - Cep: 90840-440 - Porto Alegre - RS - Brasil
Telefone: +55 (51) 3230.3333
© Copyright 2009-2012 - Veredas do Grande Sertão. All rights reserved.